A todos (penso que não foram assim muitos mas aqueles que foram, são :p) aqueles que leram a 1ª parte à algum tempo, peço que leiam outra vez, porque está diferente e se não o lerem não vão perceber, daqui a diante... Peço desculpa...
Queria agradecer àqueles que comentaram a parte anterior, e até as personagens... Apaguei muitas das coisas nas personagens, mas depois irão perceber como elas são caracterizadas, à medida que a história vai avançando. Queria também pedir imensas desculpas, por não postar, mas o meu computador estava com umas "deficiências", mas acho que já consegui resolver o assunto. XD
Espero que gostem! :)
-Bem, menina Kayla, como lhe estava a dizer, adoraria continuar a conversa mas penso que já chegamos.
-Sim, é o que parece. – referi eu, enquanto me dirigia para fora do elegante
carro, em que me encontrava.- Pelo menos a morada corresponde à mesma que tenho aqui escrita. - disse,
ao mesmo tempo que o confirmava.- Muito obrigada. Foi um prazer conhecê-lo,
senhor…
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- ...Peter. E pode tratar-me por tu, menina. – declarou-me
muito educadamente.- Deixe-me ajudá-la. – ofereceu-se Peter, para me ajudar com
as malas. -Pronto, já está.- afirmou depois de me ajudar a retirar aquela "tralha" da
mala do carro.
-Mais uma vez, muito obrigada.- agradeci eu, mais uma
vez, com um sorriso, como sinal de agradecimento. Foi de facto muito
simpático durante a viagem que fizemos e também por me ajudar com as malas…
-Não tem nada que agradecer. Tem aqui um cartãozinho com o meu número de telefone no caso de algum dia precisar…-disse entregando-me um pequeno cartão para as mãos.
-Não se preocupe, se um dia quiser raptar alguém peço-lhe
boleia até ao aeroporto, e dirijo-me depois para a Conchinchina, e não pode
dizer a ninguém se não arrasto-o comigo!
-Muito bem, fica combinado!- disse ele, entre alguns
risinhos. Só de ouvir os risos dele, deu-me uma grande vontade de rir, eram
muito engraçados. Mas por respeito, não o fiz, apenas sorri e dirigi-me á porta
de “minha” casa. –Até à próxima, menina Kayla. –despediu-se ele.
-Até à próxima, Peter.- despedi-me eu também. Já em
frente à porta da casa, toquei à campainha. Estava um pouco ansiosa pois não sabia
o que me esperava. Mas também nunca fui uma
pessoa de esquisitices, não era agora que começaria a sê-lo. Poucos minutos
depois, ouço a porta a abrir-se, e em míseros segundos consigo ouvir um sotaque
inglês num rápido «Olá». Levanto a cabeça com a intenção de conhecer a origem de
onde aquela simples palavra viera. Quando o faço, deparo-me com uns olhos castanhos,
um castanho igual ao das avelãs e bolotas que vejo no outono, enquanto caminho pela
floresta, para me dispersar de tudo o resto, ver a natureza, senti-la,
cheirá-la, sentir aquela brisa de outono nos cabelos, ver as imensas cores que
enfeitam todo o caminho com folhas coloridas e ramos partidos... Concluindo, uns
olhos que me fazem esquecer de tudo o resto, fazendo com que me concentre apenas
neles. Olhos que me enfraquecem... Imediatamente, desviei o meu olhar daquelas
pequenas avelãs, contemplando-o rapidamente podendo assim reparar no seu
cabelo, liso e castanho, um castanho dourado com pequenas madeixas loiras que sobressaíam
com a luz do sol que batia nas mesmas fazendo-as assim, brilhar. Por momentos
pensei estar a ver o Justin, mas não, ele era mais alto, e demonstrava ser mais
largo que o Justin. –Olá! Sou a aluna de intercâmbio é aqui a casa da família
Payne, certo?-perguntei eu, de forma a cortar um momento constrangedor de
silêncio.
– Sim é! – confirmou-me. Não me digas que vou ter que
ficar com ele… Estes olhos durante um ano.... Calma Kayla, talvez ele seja só uma visita, quem sabe. Acalma-te.
Age normalmente! Estupidez no nível máximo... Sinceramente.
- Então muito prazer! Eu sou a Kayla, Kayla Johnson. E
tu?-tentei parecer normal, mas acho que a minha voz acabou por sair, de uma
maneira diferente, muito... “falsa”, por assim dizer.
– Eu sou o L… Liam, Liam Payne! –apresentou-se.- Muito
prazer, Kayla.
-Obrigada e igualmente. – comecei a descontrair-me, com a
ideia de que ele podia ser, sei lá um primo que estava de visita. Mas queria ter a
certeza se iria ficar com ele ou não, portanto decidi perguntar -Bem, parece que vamos ser colegas de casa
durante algum tempo, certo?-a resposta demorou algum tempo, mas a única
resposta que me deu foi um riso. - Desculpa,
mas perdi alguma coisa? É que... de que é que te estás a rir exatamente?-
estava completamente perdida, que eu saiba não disse nada de engraçado. Ele
olhou-me confuso. Confuso? Eu é que deveria estar confusa, não?
- Nada de especial,
foi só uma piada que me veio à cabeça... e...
-Sim, estou a ver...- yah,
como se acreditasse nisso…A minha cara devia demonstrá-lo. Porque ele
cedeu: -Pronto, está bem, estava a rir-me porque tive um pensamento… bem, em como
gostava de te ter como amiga.
-Só isso?-perguntei-lhe ainda não muito convencida
-Fogo, estava a pensar em quem não gosta de ter uma
rapariga bonita como tu, como amiga. Satisfeita?- senti as maçãs do rosto um
pouco quentes, estava envergonhada, o que não é bom sinal. Mas não o posso
mostrar.- Fica já a saber que adoro o teu nome! – tentei pagar-lhe na mesma
moeda, mas numa forma... diferente!- Sabes, além do teu nome, adoro também outras coisas em ti...-disse sussurrando-lhe junto do ouvido mas perto dos seus lábios. Senti a sua respiração um pouco forte, sorri e afastei-me dele, virando-lhe as costas.- então, não me vais responder à pergunta?
-Hã? O quê? Que pergunta?
-Perguntei-te, se íamos, ficar algum tempo juntos.... Mas onde é que andas com a cabeça?- disse na brincadeira- Então Liam, responde.